Até que ponto pode, uma menina ser intensa?
Perambulando pela net me deparo com Alice ... poderia ser a do livro, a do filme, a da rua, a do barzinho da esquina ou aquela menina que toma café na padaria... na verdade eram todas elas e nenhuma.
Sentí isso ao ler suas (H)Estórias. A existencia de muitas e, também o espaço para as outras que ainda virão.
Cheia de minhocas na cabeça a menina, canta, dança, representa e pensa... sobre muitas coisas... e ao mesmo tempo. Uma loucura!
Me pergunto como deve ser o tempo dela... difícil saber isso e outras coisas mais sobre elas... tudo é e não é... e essas dúvias fazem parte do show dela.
Adoro vê-las em cena! É o seu melhor momento!
O meu ... melhor momento é quando estou viajando ... em trânsito!
O dela se apresenta nesse fragmento de diário:
" É se comprometer com o sonho do outro e começar a sonhar junto. É ser disponível quando as vezes você já nem aguenta mais. É começar a gostar de rock, funk, axé ou samba. É aprender a tocar um instrumento com 30 anos, falar outra língua, dançar outro rítimo. É viajar a onde você nunca iria, conhecer pessoas e se interessar pelas suas histórias. É viver dentro, olhar dentro, catucar o que você nem sabia que existia. Saber pouco de muita coisa. E depois, esquecer das vidas que inventa e viver a sua. É poder se afogar e sobreviver. Morrer, casar, parir, matar, ter medo, angústia ou sono, qualquer coisa, qualquer coisa, em chroma key."
Depois dessa eu vou é ... ser feliz ... e volto loguinho!
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